Óxidos

Estes compostos estão geralmente na forma gasosa e são muito presentes em nossa vida. Um exemplo disso é o gás produto da respiração humana, o dióxido de carbono, CO2. Além disso, este gás é também emitido pela liberação nas indústrias que não utilizam filtros em suas chaminés sendo também responsáveis pelo efeito estufa e pela destruição da camada de ozônio. Sempre lembrando que são diversas as variáveis envolvidas neste processo, não somente o gás carbônico.
Podemos ter óxidos iônicos e óxidos moleculares e isso dependerá do tipo de ligação existente entre o oxigênio e o outro elemento da molécula (que pode variar). Quando há alta diferença de eletronegatividade entre os elementos, como é o caso do oxigênio fazendo ligação com elementos do grupo dos metais alcalinos e metais alcalinos terrosos temos um óxido do tipo iônico. Isto ocorre devido a presença de uma ligação iônica (entre um metal e um ametal). Exemplos para este caso é o óxido de sódio, Na2O. Esta substância é muito utilizada na produção de vidros e cerâmicas, podendo também ser precursora do hidróxido de sódio (soda cáustica, NaOH) através de uma reação de hidratação.
Já os óxidos moleculares são aqueles os quais possuem ligações covalentes em sua estrutura e a diferença de eletronegatividade entre os átomos envolvidos já não é tão grande. Podemos inferir que a ligação será covalente polar pois sempre haverá uma maior eletronegatividade do oxigênio em relação a qualquer elemento envolvido. É exemplo de óxido molecular o óxido de nitrogênio, NO. Esta substância é um considerável poluente para a atmosfera, sendo liberada principalmente pela indústria química e de cereais sendo o último devido a decomposição de nitratos e nitritos presentes nos silos onde encontram-se os grãos.

Nomenclatura de óxidos

A nomenclatura dos óxidos é feita através da palavra óxido seguida do nome do elemento mais eletropositivo presente. Lembrando que quando necessário (geralmente nos óxidos moleculares) a valência do elemento é indicada por prefixo (mono, di, tri) ou de números romanos. Por exemplo:
SO3: trióxido de enxofre
Neste caso utilizamos o prefixo “tri” para indicar que são necessários três átomos de oxigênio para formar um óxido com o enxofre (S).
Cr2O3: trióxido de dicromo ou trióxido de cromo II
Neste caso utilizamos o prefixo “tri” para indicar os três átomos de oxigênio presentes e o prefixo “di” ou o número dois em romanos após o nome “II”, para indicar os dois átomos de cromo.

Classificação dos óxidos

Os óxidos podem ser classificados em:
Óxidos ácidos: São também conhecidos por anidridos, e reagem com água produzindo um ácido e com base formando sal e água. Exemplo: SO3.
Óxidos básicos: Estes compostos tendem a reagir com água formando uma base e com ácido produzindo sal e água. Exemplo: Na2O.
Óxidos neutros: Estas substâncias não reagem com água, ácido ou base. Exemplo: CO e NO.
Óxidos anfóteros: Possuem esse nome por possuírem caráter dual, ou seja, reagem tanto com ácido quanto com base originando como produto sal e água. Exemplo: ZnO.
Peróxidos: Nesta classe os compostos reagem com água produzindo água oxigenada ou peróxido de hidrogênio. Sendo a água oxigenada muito presente em nosso cotidiano, tanto para limpeza de ferimentos quanto em produtos descolorantes. Exemplo: Na2O2.

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